12 de dezembro de 2010

NONO SEMESTRE




Ao terminar o estágio, me dei conta do quanto foi envolvente e mágico todo o processo de construção da identidade, a  valorização da família, a reflexão do aluno sobre suas vidas, suas famílias e o modo como vivem.
Durante o estágio que aconteceu no oitavo semestre, nem estava me dando conta do trabalho maravilhoso que estava se iniciando. As reflexões, as entrevistas com as famílias, as descobertas que juntos fizemos, as narrações das avós que vieram até a sala de aula contribuir com as histórias de suas infâncias, enfim me senti como uma fada madrinha auxiliando todo este processo em que os alunos foram os maiores protagonistas.
Após o término do estágio veio o grande e tão temido desafio: TCC!!!
O primeiro impacto foi doloroso, pois comecei a lembrar de outros amigos que passaram pelo mesmo processo e eu acompanhei o sufoco que foi. Mas não tinha outro jeito, não poderia fugir disso, então...MÃOS A OBRA!
Para iniciar o TCC precisava de uma questão chave, uma pergunta que pudesse ser respondida pela pesquisa feita no estágio. 
A maior dificuldade foi de fato a sigla: TCC. Tinha que perder o medo e começar logo! Então, tudo começou a fluir. O professor orientador, Gandin, foi muito dedicado e exigiu muito. Mandei para ele seis versões do trabalho, mas sempre tinha algo para arrumar, para mudar, para mexer. Suas exigências fizeram deste trabalho um material de cunho antropológico que com certeza darei continuidade mais adiante.
Em outros semestres foi tranquilo realizar e apresentar os portifólios. Sempre busquei alternativas para apresentar os trabalhos de forma agradável e dinâmica através de mapas conceituais e um power point bem animado e informativo. Mas por que agora tudo parecia tão dferente e tão difícil??? Me perguntava todos os dias. Quanto mais me apavorava, mais difícil ficava. Então descobri que era o momento de parar de ver dificuldades e começar a colocar no papel o verdadeiro profissional, afinal de contas, estando no nono semestre não era aceitável ficar fugindo ao invés de encarar o desafio. 
Após trocar ideias com o professor Gandin, Tanara e as amigas Luciana e Rejane, comecei a ter mais segurança e ânimo de realizar o trabalho e encará-lo como "mais um trabalho" e não um bicho de sete cabeças. A partir daí, tudo começou a se encaixar e consegui finalizar meu TCC. 
A apresentação na manhã de sábado foi de arrepiar, insegurança, suador, nervosismo, mas consegui dar meu recado e agora me sinto aliviada por ter vencido mais esta etapa em minha vida.  


Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Eliane, passei para te deixar um doce beijo e dizer: Adorei isso!!!