21 de outubro de 2009
Encontro Presencial- EJA
Existe uma grande resistência de alguns adultos que estão na condição de analfabetos. Então quando há uma atitude de coragem para enfrentar os "bancos da escola"novamente ou pela primeira vez, eis que procuram uma escola.
Como diz Paulo Freire "Aprendemos a vida toda, não há tempo próprio para aprender" isso justifica o desejo e a condição de todo ser humano.
Minha experiência com a educação de jovens e adultos não é recente, porém lembro da instrução e preparação do antigo chamado MOBRAL que nos orientava para que trabalhássemos com a realidade dos alunos. Lembro que recebemos um material com cartazes bonitos com os desenhos e palavras chave como: tijolo, cozinha,...então fico pensando: a alfabetização para o mundo é muito significativa e produtiva. É necessária a psicogenese da leitura e da escrita. O tema gerador, a sensibilidade e a objetividade, a pedagogia do erro e entender que o erro é o momento do acerto. O professor da EJA assim como o professor alfabetizador do currículo tem em suas mãos uma grande missão: Fazer com que seus alunos se transformem em cidadãos e em pessoas capazes de ler o mundo, pensar, decidir e caminharem enfim com suas próprias pernas.
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Um comentário:
Oi Eliane, percebes o quanto o trabalho do EJA tem que estar em continua atualização? As palavras chave para introduzir os processos de apropriação das várias áreas do conhecimento não são as de ontem não? O mundo anda e as necessidades mudam e é a elas que temos que estar atentas.
Um abraço
Bea
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