15 de novembro de 2010

SEXTO SEMESTRE

Este semestre foi de grande importância em minha prática pois veio de encontro aos meus anseios e dúvidas quanto a Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Sabemos que a cada dia fica mais comum em nossas salas de aula a chegada de alunos com necessidades especiais. Mas como atender essas crianças e quais as maneiras que se tem para deixá-las a vontade e realmente inclusas no processo de aprendizagem? Este questionamento entre outros tantos fez com que este semestre ficasse tão focado por mim.

Mas: O que são as "Necessidades Especiais" ? Através das leituras  Piaget e Becker , assim como no filme assistido neste semestre(Clube do Imperador) , que nossos julgamentos e ideias sobre nossos alunos são muito evasivas. Que somos superficiais e julgamos como se tivéssemos o poder para definir se o aluno tem esta ou aquela necessidade e , princialmente o quanto erramos tentando acertar. Com certeza, não temos poder algum , nem tampouco esta deve ser uma atribuição nossa , enquanto educadores.Somos PROFESSORES e não devemos abraçar funções que não nos cabem.

    Devemos ter conhecimento de todas necessidades especiais , de como podemos investigar nossos alunos para poder auxiliá-los a superar seus limites , no entanto , não podemos cair no erro de pensar que podemos DETERMINAR suas necessidades especiais , suas limitações ou capacidades, suas virtudes ou defeitos.


    Este eixo foi fundamental para determinar a verdadeira postura do professor diante destes novos desafios que estão tão próximos e frequentes. . Devemos ter o cuidado de não limitar , nem desqualificar , qualquer aluno por qualquer dificuldadeTodos podem aprender. Cada um a seu tempo atingirá os objetivos coerentes as suas necessidades e limitações. Respeitar este tempo e contar com a escola, família e os profissionais das respectivas áreas é essencial para que o processo se faça com sucesso. Esta interdisciplina veio esclarecer perante a lei o que de fato é a INCLUSÃO e com certeza não é um assunto estanque, pois outros questionamentos estão surgindo a cada dia, porém com uma diferença: a certeza de que não estamos sós nesta caminhada. Hoje existem estudos direcionados para esta área, pessoas interessadas e competentes para esclarecer e para amparar legalmente se preciso.

Foi-se o tempo em que uma criança portadora de Necessidades Especiais tinha que ficar afastada de todos, escondida da sociedade e discriminada pela própria família. 





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